Cenário no futuro
Sim concordo com vocês que Design Thinking é uma maneira
diferente de abordar os grandes desafios que enfrentamos. Ela começa realmente
tentando atender às necessidades das pessoas – (o que também conhecemos como
avaliar as necessidades dos stakeholders), aí ele se conecta as limitações com
criatividade – (podemos chamar de planejamento), permitindo-nos olhar para
velhos problemas com novos olhos e gerar novas possibilidades – (conhecemos
como avaliação de riscos e proposta para mitigação dos mesmos). Podemos
utilizar todo o nosso conhecimento com a metodologia do Design Thinking e com
isso buscarmos melhores resultados.
Lembramos que existem muitas coisas em nossas organizações e
mercados que não podemos controlar, mas a nossa mentalidade e nossa abordagem
para os desafios faz com que torne o gerenciamento de projetos cada vez mais
complexo, mas cada vez mais profissional e abrangente.
Tom Brown, em seu livro ainda aponta uma tendência para a
venda de design, afirmando que as empresas “mais progressistas” não estão mais
preocupadas em apenas aperfeiçoar seus produtos, mas criar novas ideias no
início do processo de desenvolvimento. Destaca ainda que não é mais possível
rotular as pessoas em “usuários”, “consumidores” ou “clientes”, pois agora elas
podem se vir como participantes ativas no processo de criação.
Considerações finais
Espero que após a leitura desse artigo, o conceito Design
Thinking tenha sido um pouco esclarecido.
Claro, ainda há muito que se ler e aprimorar sobre esse
assunto e principalmente colocá-lo em uso em nosso trabalho para que possamos
escrever cases que sejam avaliados quanto a estratégias de implantação em
diferentes instituições.
O que o Design Thinking tem de tão especial é que ele está
levando o design para fora de suas fronteiras tradicionais, procurando
solucionar questões que não estão diretamente envolvidas.
O Design Thinking tem esse poder de trafegar pelos silos
tradicionais das entidades, encontrando respostas que funcionam e fazem sentido
exatamente por esse motivo.
A primeira mudança é ser orientado para o futuro, certo?
Olhe para o que poderia ser, e então descubra como chegar a ele, em vez de
olhar para o que tem sido e descobrir como modificar ou extrapolar a partir
daí.
Sim, é isso mesmo. Restrições significativamente alteradas
devem criar muitas novas necessidades. Descobrir o que elas são e como
atendê-las é extremamente importante. Não suponha que o que o mercado vende
hoje, vai vender da mesma maneira no futuro. Por isso você precisa se abrir
para o mundo e estudar as necessidades empresariais, as necessidades das
pessoas, sempre em busca de mudanças que atenderão a essa demanda.
Acredito que após a leitura desse artigo você já está pensando
em como utilizar o Design Thinking na sua empresa, afinal ultimamente está
sendo uma tendência trabalhar com diversas modalidades de gestão a fim de
agregar o máximo de cada em busca da qualidade total.
Por fim, coloco uma citação de Tim Brown sobre métodos
centrados no ser humano, que define o caminho para se obtiver benefícios:
“Uma organização que
se compromete com os princípios centrados no ser humano do Design Thinking está
praticando o interesse próprio esclarecido. Se conseguir entender melhor os
clientes, ela atenderá melhor às necessidades deles. Essa é a fonte mais segura
de lucratividade de longo prazo e crescimento sustentável”.
Fonte: e-News PMI São Paulo, Março 2013
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