quinta-feira, 30 de maio de 2013

Conhecendo o Design Thinking - Parte IV

Por Adriana Fório Sentieiro, PMP

Cenário no futuro

Sim concordo com vocês que Design Thinking é uma maneira diferente de abordar os grandes desafios que enfrentamos. Ela começa realmente tentando atender às necessidades das pessoas – (o que também conhecemos como avaliar as necessidades dos stakeholders), aí ele se conecta as limitações com criatividade – (podemos chamar de planejamento), permitindo-nos olhar para velhos problemas com novos olhos e gerar novas possibilidades – (conhecemos como avaliação de riscos e proposta para mitigação dos mesmos). Podemos utilizar todo o nosso conhecimento com a metodologia do Design Thinking e com isso buscarmos melhores resultados.

Lembramos que existem muitas coisas em nossas organizações e mercados que não podemos controlar, mas a nossa mentalidade e nossa abordagem para os desafios faz com que torne o gerenciamento de projetos cada vez mais complexo, mas cada vez mais profissional e abrangente.

Tom Brown, em seu livro ainda aponta uma tendência para a venda de design, afirmando que as empresas “mais progressistas” não estão mais preocupadas em apenas aperfeiçoar seus produtos, mas criar novas ideias no início do processo de desenvolvimento. Destaca ainda que não é mais possível rotular as pessoas em “usuários”, “consumidores” ou “clientes”, pois agora elas podem se vir como participantes ativas no processo de criação.

Considerações finais        
                                        
Espero que após a leitura desse artigo, o conceito Design Thinking tenha sido um pouco esclarecido.
Claro, ainda há muito que se ler e aprimorar sobre esse assunto e principalmente colocá-lo em uso em nosso trabalho para que possamos escrever cases que sejam avaliados quanto a estratégias de implantação em diferentes instituições.

O que o Design Thinking tem de tão especial é que ele está levando o design para fora de suas fronteiras tradicionais, procurando solucionar questões que não estão diretamente envolvidas.
O Design Thinking tem esse poder de trafegar pelos silos tradicionais das entidades, encontrando respostas que funcionam e fazem sentido exatamente por esse motivo.

A primeira mudança é ser orientado para o futuro, certo? Olhe para o que poderia ser, e então descubra como chegar a ele, em vez de olhar para o que tem sido e descobrir como modificar ou extrapolar a partir daí.



Sim, é isso mesmo. Restrições significativamente alteradas devem criar muitas novas necessidades. Descobrir o que elas são e como atendê-las é extremamente importante. Não suponha que o que o mercado vende hoje, vai vender da mesma maneira no futuro. Por isso você precisa se abrir para o mundo e estudar as necessidades empresariais, as necessidades das pessoas, sempre em busca de mudanças que atenderão a essa demanda.

Acredito que após a leitura desse artigo você já está pensando em como utilizar o Design Thinking na sua empresa, afinal ultimamente está sendo uma tendência trabalhar com diversas modalidades de gestão a fim de agregar o máximo de cada em busca da qualidade total.
Por fim, coloco uma citação de Tim Brown sobre métodos centrados no ser humano, que define o caminho para se obtiver benefícios:


 “Uma organização que se compromete com os princípios centrados no ser humano do Design Thinking está praticando o interesse próprio esclarecido. Se conseguir entender melhor os clientes, ela atenderá melhor às necessidades deles. Essa é a fonte mais segura de lucratividade de longo prazo e crescimento sustentável”.

Fonte: e-News PMI São Paulo, Março 2013

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