Scrum é baseado nas melhores práticas aceitas pelo mercado,
utilizadas e provadas por décadas. Ele é definido então em uma teoria
de processos empíricos. Como Jim Coplien certa vez observou para o
Jeff, “Todos irão gostar de Scrum; isso é o que já fazemos quando nos
pressionam contra a parede.”
Propósito
Scrum vem sendo utilizado para o desenvolvimento de produtos
complexos desde o início dos anos 90. Este guia descreve como usar o
Scrum para desenvolver produtos. Scrum não é um processo ou uma
técnica para o desenvolvimento de produtos. Ao invés disso, é um
framework dentro do qual você pode empregar diversos processos e
técnicas. O papel do Scrum é fazer transparecer a eficácia relativa das
suas práticas de desenvolvimento para que você possa melhorá-las,enquanto provê um framework dentro do qual produtos
complexos podem ser desenvolvidos.
Teoria do Scrum
Scrum, que é fundamentado na teoria de controle de processos
empíricos, emprega uma abordagem iterativa e incremental para
otimizar a previsibilidade e controlar riscos. Três pilares sustentam
cada implementação de controle de processos empíricos.
O primeiro pilar é a transparência
A transparência garante que aspectos do processo que afetam o
resultado devem ser visíveis para aqueles que gerenciam os
resultados. Esses aspectos não apenas devem ser transparentes, mas
também o que está sendo visto deve ser conhecido. Isto é, quando
alguém que inspeciona um processo acredita que algo está pronto,
isso deve ser equivalente à sua definição de pronto.
O segundo pilar é a inspeção
Os diversos aspectos do processo devem ser inspecionados com uma
frequência suficiente para que variações inaceitáveis no processo
possam ser detectadas. A frequência da inspeção deve levar em
consideração que qualquer processo é modificado pelo próprio ato da
inspeção. O problema acontece quando a frequência de inspeção
necessária excede a tolerância do processo à inspeção. Felizmente,
isso não parece ser verdade no desenvolvimento de software. Os
outros fatores são a habilidade e a aplicação das pessoas em
inspecionar os resultados do trabalho.
O terceiro pilar é a adaptação
Se o inspetor determinar, a partir da inspeção, que um ou mais
aspectos do processo estão fora dos limites aceitáveis e que o produto
resultante será inaceitável, ele deverá ajustar o processo ou o material
sendo processado. Esse ajuste deve ser feito o mais rápido possível
para minimizar desvios posteriores.
Existem três pontos para inspeção e adaptação em Scrum. A Daily
Scrum é uma reunião utilizada para inspecionar o progresso em
direção à Meta da Sprint e para realizar adaptações que otimizem o
valor do próximo dia de trabalho. Além disso, as reuniões de Revisão
da Sprint e de Planejamento da Sprint são utilizadas para inspecionar
o progresso em direção à Meta da Release e para fazer as adaptações
que otimizem o valor da próxima Sprint. Finalmente, a Retrospectiva
da Sprint é utilizada para revisar a Sprint passada e definir que
adaptações tornarão a próxima Sprint mais produtiva,
recompensadora e gratificante.
Fonte: Scrum.org - http://www.scrum.org/storage/scrumguides/Scrum%20Guide%20-%20PTBR.pdf#view=
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