sábado, 24 de agosto de 2013

5 qualidades dos profissionais mais disputados por empresas


Por Camila Pati,

Perfil empreendedor é o mais buscado, segundo pesquisa do IDCE. Confira as características principais de quem empreende sendo funcionário.


Há algum tempo que não basta mais só ter conhecimento técnico para deslanchar na carreira. Com a economia dando sinais de desaceleração, o sucesso bate à porta de profissionais que se destacam pelo comportamento.

Pesquisa realizada pelo Instituto de Desenvolvimento de Conteúdo para Executivos (IDCE) mostra que as organizações estão de olho naquelas pessoas com perfil empreendedor, que se sentem parte (importante) do negócio.

“Os produtos hoje estão muito parecidos, a dificuldade das empresas é garantir um diferencial”, diz Fabricio Barbirato, diretor-executivo do IDCE. E é justamente essa diferenciação tão necessária no mercado atual que o empreendedorismo dos funcionários traz às empresas, segundo o especialista. “Mas a organização precisa estar aberta para isso também”, lembra Barbirato.

Mas o que o profissional empreendedor faz de diferente dos demais? É isso que EXAME.com foi perguntar ao diretor executivo do ICDE. Confira as 5 características principais:


1 Visão ampla do negócio

Um profundo interesse por todas as áreas de uma empresa é o primeiro aspecto de quem assume a posição de empreendedor sendo funcionário. “A primeira coisa é ter o conhecimento da empresa”, diz Barbirato.

 Extravase os limites da sua baia. Procure conhecer resultados financeiros, produtos, o mercado em que atua, os clientes e os concorrentes da empresa em que você trabalha. “O ideal é conhecer globalmente para agir localmente”, diz Barbirato.


2 Tempo e vontade de ir além das suas atividades

Pessoas com perfil empreendedor não ficam restritas às atividades de rotina. Proativas, fazem as suas entregas obrigatórias e ainda encontram tempo para ir além. “Ele só pode pensar em fazer algo novo depois de fazer o que pedem para ele”, diz Barbirato.


3 Atitude

Pessoas que têm atitude geralmente se antecipam à demanda e por isso são tão disputadas pelas empresas. “É sempre tentar fazer algo diferente, antes do tempo”, diz Barbirato.

Vasculhar novos fornecedores, pensar e sugerir maneiras de melhorar os processos e procedimentos são exemplos de ações nesse sentido, que ajudam a empresa a conseguir diferenciais competitivos.


4 Espírito de liderança

Não é preciso ser chefe para se imbuir do espírito de liderança. “É mobilizar as pessoas para as atividades”, diz Barbirato. Profissionais assim gostam e são bons em inspirar colegas e engajar pessoas em projetos que vão gerar mais negócios para a empresa, de acordo com Barbirato.


5 Criatividade

Ninguém precisa ser genial para ser criativo. “A criatividade não necessariamente precisa ser inovadora também”, afirma Barbirato. Ajustes em processos, redução de custo e aumento de produtividade são fatores que, em conjunto, melhoram a performance da empresa. E todos eles surgem a partir de ideias.

Observação e inspiração contam muito neste processo de exercitar a mente e deixar o terreno fértil para o surgimento de novas maneiras de cumprir tarefas e processos. Além disso, é preciso também saber organizar e estruturas as ideias para colocá-las em prática. “É ter a ideia e pensar na implementação dela”, diz Barbirato.


Fonte: Site da Revista EXAME

Gestão de Riscos?



10 filmes que todo gestor deveria ver


Por Bárbara Ladeia,

Ninguém aqui quer estragar o seu momento de lazer, mas pense no quanto dá para aprender no cinema.

No livro "Os filmes que todo gerente deve ver", Marco A. Oliveira e Pedro Grawunder fazem um paralelo entre diversos filmes – nacionais e internacionais – e suas lições ou inspirações em gestão.

Veja, a seguir, 10 filmes que podem servir de inspiração para quem está gerindo equipes – ou empresas.

Enron: Os mais espertos da sala

No livro, os autores questionam empresas onde os executivos e gerentes transpõe para a cultura organizacional a personalidade do principal líder – seja ele o dono ou o presidente.

No caso do fundador e do presidente da Enron, que negociava contratos futuros de energia, a coisa era clara: eles se achavam muito inteligentes. A cultura da empresa, naturalmente, era “agressiva” e implacável.

“Os traders diziam que ´você tinha de agir como um tubarão para não ser devorado. Perderam toda a noção de ética e tudo se transformou apenas num jogo para eles – como se fosse um videogame. E, enquanto isso, o estado todo ficava praticamente sem luz! Era perturbador ouvi-los, estavam sempre debochando e rindo`”, relata o livro.

Resumo do filme: O documentário de Alex Gibney trata de um dos maiores escândalos econômico-financeiros dos Estados Unidos, quando a Enron, empresa do setor de energia, chegou ao fundo do poço a partir de ações fraudulentas.

Missão Comédia

Aqui o papo é com os consultores externos, contratados para os mais diversos fins dentro da empresas. No entanto, serve para todos: quem nunca aceitou um trabalho – ou uma meta, missão, objetivo, entre outros – sem ter certeza se tinha habilidade para tal?

No filme, Albert Brooks vive um humorista trapalhão que se mete em uma enorme confusão ao se predispor a ir ao Oriente Médio fazer o mundo islâmico rir. Nas aventuras, o humorista acaba causando um grande incidente diplomático região.

Resumo do filme: Dirigida e protagonizada por Albert Brooks, o filme aborda um humorista contratado para descobrir o que faz os muçulmanos rirem e, com isso, melhorar a relação dos Estados Unidos com os países islâmicos.

Burlesque

Em Burlesque, os autores enxergam uma grande oportunidade de avaliar as aproximações e conflitos entre os personagens.

Todos os personagens passam por diversos tipos de relação, desde a integração total até as brigas, passando por todo o tipo de intrigas. No livro, os autores explicam a importância dos sentimentos nessas relações e fazem bons votos para que todo o conflito termine, assim como o filme, em um final feliz.

Resumo do filme: Dirigido por Steve Antin, o filme conta com participações das cantoras Christina Aguilera e Cher. Christina faz o papel de uma jovem recém-chegada do interior que se encanta pelo universo burlesco e busca uma oportunidade como cantora e dançarina.

Você vai conhecer o homem dos seus sonhos

Com o capítulo intitulado “Autoengano e wishful thinking na comunicação e no relacionamento interpessoal”, os autores abordam a capacidade do ser humano de generalizar as próprias experiências marcantes, ainda que elas tenham sido únicas.

O texto também aborda os problemas de comunicação. “Por vezes, esses significados distintos na decodificação de uma mensagem nem mesmo são intencionais, mas decorrem de diferentes formas de ver o mundo por parte de emissor e receptor.”

Resumo do filme: Dirigido por Woody Allen, o filme aborda o relacionamento de dois casados, mostrando suas paixões, ambições e ansiedade.

A Marcha dos Pinguins

Considerado um sucesso na época em que foi lançado, “A marcha dos pinguins” surge em “Filmes que todo gerente deve ver” como uma verdadeira lição de trabalho em equipe.

Após narrar meses de migração, frio e fome dos pinguins, os autores perguntam: “Quem, nesse filme, é o grande herói?” Não há resposta para essa pergunta. De fato, a família de pinguins mostra como é possível trabalhar junto de forma espetacular.

Resumo do filme: Documentário do diretor e roteirista Luc Jacquet aborda os fatos e a vida natural dos pinguins imperadores na Antártida.

O Cheiro do Ralo

Em “O cheiro do ralo”, o vendedor Lourenço traz para a superfície as variáveis da negociação. Entre elas, estão o valor afetivo do produto, a capacidade de negociação, os blefes e outras artimanhas de quem atua no front dos negócios.

Os autores destacam que o comportamento pejorativo frente aos seus oponentes o arrasta cada vez mais às suas fixações, transformando-o em um louco.

Resumo do filme: Selton Mello é Lourenço, um dono de lojas de artigos de segunda mão que passa o tempo todo negociando com diferentes pessoas.

Jogada de Gênio

Professor universitário, Bob Kearns vivia na pindaíba – tanto emocional como financeira. Após pesquisas, Kearns finalmente conseguiu inventar a peça que tanta falta fazia à indústria automotiva: o limpador intermitente de para-brisas.

Ainda que tenha recebido ofertas milionárias (até US$ 30 milhões em uma situação), manteve-se firme no seu propósito de ser reconhecido como inventor do sistema. 26 anos após o início do imbróglio, Kearns foi finalmente declarado inventor do material e com uma indenização de US$ 10 milhões. O foco no objetivo te pareceu exagerado? A história é baseada em fatos reais.

Resumo do filme: Dirigido por Marc Abraham, o filme narra a eficiência do professor universitário que, após passar por dificuldades, inventa o limpador de vidros para carros, se tornando um rico inventor.

A Rede Social

A história de Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, todo mundo conhece: o ex-aluno da Harvard que fundou nada menos que a maior rede social do planeta.

O livro traz a tona duas questões abordadas pelo filme: a acusação de Eduardo Saverin, seu antigo sócio, e dos irmão Winklevoss, que reivindicam autoria da ideia do produto. Embora o filme não seja um documentário e, portanto, não traz obrigatoriamente o desenrolar real dos fatos, resta a dúvida do quanto o Facebook teria sido oportuno ou Zuckerberg estaria sendo oportunista, diante das parcerias iniciais transformadas, posteriormente, em desafetos.

Resumo do filme: O drama biográfico conta a história de Mark Zuckerberg, criador da rede social Facebook.

Estômago

A adaptação do conhecimento a qualquer ambiente e contexto é a principal lição que os autores destacam do drama Estômago. O migrante Raimundo Nonato chega a São Paulo sem um tostão e, graças a sua determinação e empenho, se transforma em um autêntico chefe de cozinha.

No entanto, ao se envolver em um crime, é enviado à penitenciária, onde seus conhecimentos de cozinha também são patrocinadores de sua ascensão social dentro daquele ambiente nada favorável.

Resumo do filme: Dirigido por Marcos Jorge, o drama-comédia conta a história de um migrante nordestino que, após se virar cozinheiro, se envolve em um crime.

Happy Feet

O respeito e a compreensão com as diferenças individuais são a questão central de “Happy Feet: o pinguim”. O pássaro protagonista da animação passa por muita dificuldade e rejeição até que encontra um grupo que de fato acolhe e admira o seu talento.

“A sociedade em Mano nasce é uma organização demasiado rígida, em que a questão central é resolvida de uma só e única maneira: o canto”, afirma o livro que lembra: “não existe uma só maneira de fazer um trabalho; e mesmo que esse trabalho venha sendo feito de uma dada maneira há anos e anos, sempre é possível inovar e enriquecê-lo substancialmente.”

Resumo do filme: Ao contrário de todos os pinguins da sua comunidade, Mano é um pássaro nada afinado, mas com um talento especial para a dança. A animação traz a história da descoberta de seu talento e das dificuldades em administrar a diferença.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Palestra sobre o PMBOK® Guide - Escola de Projetos do Núcleo das Empresas Juniores da Unicamp

Caros Leitores,

No dia 17 de Agosto, ministrei uma palestra sobre o PMBOK® Guide aos integrantes das Empresas Juniores da Unicamp durante a Escola de Projetos, evento organizado e promovido pelo Núcleo das Empresas Juniores da Unicamp.

Fiquei muito honrado com o convite e extremamente satisfeito com o interesse e participação do grupo!

Aproveito para agradecer Maria Isabel e Matheus, do Núcleo das Empresas Juniores da Unicamp, pelo convite e por todo o suporte durante o evento.

O Núcleo das Empresas Juniores da Unicamp está realizando um trabalho incrível, o que reflete no sucesso e nas premiações recebidas pelas EJs da Unicamp. Parabéns a todos!!!!


Seguem algumas fotos do evento:




Dilbert - A realidade nua e crua!


Fazer ou não fazer, eis a questão...

Por Renato Grinberg,


Se analisarmos a célebre frase "Ser ou não ser, eis a questão" (no original em inglês: To be or not to be, that's the question) que William Shakespeare escreveu na peça A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca, chegaremos à conclusão que não é possível dissociar o “ser” do “não ser”. Ao fazer uma analogia dessa frase com o mundo dos negócios, está cada vez mais claro que o que “não fazer” em termos de estratégia é tão importante quanto o que “fazer”, e as empresas mais bem sucedidas da atualidade têm sido aquelas que decidem com maestria o que “não fazer”.

A empresa Red Bull, por exemplo, possui inequivocamente a marca mais conhecida e valorizada no segmento de bebidas energéticas. Para se tirar vantagem disso, um pensamento natural seria utilizar uma estratégia de brand extension, ou seja, desenvolver novos produtos capitalizando a força da marca, como por exemplo, uma barra de cereais energética ou algo do gênero. O que a Red Bull decidiu fazer? Nada! A empresa optou por continuar com foco total em seu único produto e se mantém como uma das empresas mais bem sucedidas e rentáveis da atualidade.

Já outras empresas que foram ícones do passado acabaram perdendo market share e principalmente rentabilidade em função de atuarem em muitos segmentos completamente distintos. Um exemplo disso é a Sony. A empresa se tornou um grande conglomerado atuando em tantas áreas distintas que a complexidade de suas operações inevitavelmente impactou negativamente a sua rentabilidade. 

Obviamente a empresa possui produtos excelentes em alguns segmentos como o de TVs, porém em outros segmentos que atua não é tão competitiva quanto seus concorrentes e a baixa performance nesses mercados acaba impactando negativamente a rentabilidade geral da empresa.

Uma estratégia que Jack Welch usou com muito sucesso durante sua gestão na GE foi vender qualquer negócio do conglomerado que não fosse capaz de ser o líder ou vice-líder do mercado em que atuava. Em outras palavras, ele decidiu o que a GE não deveria fazer. Um erro clássico que muitos líderes inexperientes (e mesmo alguns experientes) cometem é tentar agradar a todos com o seu modelo de gestão. 

Como uma empresa que tenta oferecer produtos para todos os segmentos acaba perdendo o foco e a rentabilidade, um líder que tenta ser tudo para todos também perde sua força como líder. É importante adaptar o estilo de liderança de acordo com cada situação, porém jamais buscar unanimidade, pois como já dizia Nelson Rodrigues “toda unanimidade é burra”. O mais importante em muitas situações do mundo dos negócios é realmente decidir o que não fazer.

Fonte: Site da Harvard Business Review